Bolha

Porque a minha história não podia ficar sem pontuação...

sexta-feira, junho 30, 2006

Sinto-me...

Azul-serena.
Rosa-doce.
Verde-confiante.
Amarelo-sorridente.
...
Sou um arco-íris de felicidade.
Apesar das nuvens.
Afinal, não há arco-íris sem chuva...

(Sim, eu não havia de ser menos que certas meninas que andem por aí e que se sentem azuis petróleo, cinzentas, esverdeadas e outras cores muito pouco saudáveis)

segunda-feira, junho 26, 2006

Sono irrequieto


Eu padeço desse mal gravíssimo: sono irrequieto. Suponho que será por isso que tenho pálpebras esquizofrénicas, que contagiaram o nariz, hoje em dia um penca também muito pouco sossegada!
Tenho o meu soninho entregue à bicharada, bicharada da raça dos bichos carpinteiros, mas ligeiramente mais onírica...
Acordo com olheiras e passagens para contar dignas de de qualquer "freak show" que se preze...

A noite de Sábado foi particularmente movimentada, uma orgia de estapafúrdios. O mais memorável, e o único que recordava ao acordar, é bem ilustrativo da minha demência "dormente".
Sonhei que estava a arrancar o rabo a um cão.
Leram correctamente, arrancar + rabo + cão. E antes que comece a ser vaiada por tudo o que é defensor dos animais permitam-me acrescentar que o cão estava a gostar! Provavelmente um cão sado-masoquista, a quem eu fiz o particular favor de livrar daquele apêndice que, segundo me contou - sim, os meus sonhos são autênticas fábulas amorais - por ser tão irrequieto quanto os meus devaneios nocturnos, lhe dificultava as manobras de marcha-atrás. Realizada a manobra, quase sem desperdício de sangue, o cão agradeceu e eu acordei.
E como nem acordada consigo ser razoável, sobretudo depois de um jogo em que a força se me esvaiu do corpo com o passar dos minutos, concluí que a minha boa acção junto do rafeiro tinha tido a sua recompensa.
Se na véspera do Portugal-Inglaterra der com o meu mandarim a implorar que lhe aplique uma prótese dentária, ou com o Simão Gato com desejos de um piercing naquelas orelhas rasgadas (isto de ir às gatas é uma actividade de risco...) naturalmente terei de dizer sim!

Noites ocupadas as minhas.
Noites absurdas.

quinta-feira, junho 22, 2006

Morangada

Eu assumo!
Eu sou uma espectadora assídua dos Morangos com Açucar!
Com esta idade devia dedicar-me mais à salada de fruta, mas (oh surpresa!) sou esquisita e ainda não superei o meu malfadado vício por esse fruto vermelho que é adubado com estrume de cavalo...
Assim dou por mim a partilhar fertilizantes e interesses com garotinhas de 8 anos.
É caso para ser enxovalhada publicamente e fazer capa de revistas adolescentes. Mas como só agora esta escabrosa revelação viu a luz, oportunidades não faltarão.
Ou sou depravada (querer assistir aos dramas de meninos "bem", cheios de guito e manias é uma tara lamentável) ou a minha idade mental deixou de soprar as velas ainda no ciclo...
Felizmente não estou tão afundada no vício que dê por mim a fazer cenas de strip em concertos dos D'zert...
Uma coisa eu aprendi: em Cascais toda a gente tem um ventre liso. Uma espécie de L.A. à portuguesa. Será que se me mudar deixo de parecer uma africana morta de fome, de braços escanzelados e barriga inchada?

quarta-feira, junho 21, 2006

Mofo

Alguém insinuou que por aqui cheirava a mofo. O que , a meu ver, é uma ofensa pessoal. Nem as minhas velharias, nem o meu blog cheiram a mofo! A óleo Johnson ainda vá que não vá, já que me besunto toda, religiosamente, depois de cada banhoca, mas mofo é que não!! As minhas velharias são todas muito asseadinhas (até as teias de aranha limpam os ouvidos) e o meu blog é só ar (directamente da minha cabeça de vento).
Mofo à parte, a selecção voltou a ganhar.
Uma vez que, e como já salientei diversas vezes, detesto futebol, vou passar ao lado da vitória. Vou falar dos acontecimentos do dia: da dificuldade de escolher a indumentária (sóbrio ou selecção-fashion), da pressa de me livrar do registo comercial para chegar ao escritório, da imagem da TV com uma cor duvidosa, das duas horinhas que passámos (eu e a secretária agourenta) na nossa sala de espera a queimar as pestanas com a tal imagem de qualidade duvidosa, dos vários comentário elogiosos (tudo de parvalhão para baixo) que tecemos à performance dos supostos eleitos de Portugal (supostos porque a tal imagem de qualidade duvidosa não permitia confirmações) e da discussão construtiva que tivemos no final do jogo acerca de qual seria a melhor recompensa por tão louvável nabice - um par de tabefes bem estampados ou um pontapé na boca.
Foi uma tarde divertida e eclética...

sexta-feira, junho 16, 2006

Tralhas e velharias...

Eu acho que no fundo escolhi a profissão errada.
Devia ter seguido a minha verdadeira vocação. Apesar das críticas, apesar de não ter futuro, apesar de ser assaz badalhoca.
Não o fiz, mas continuava tão presa à vocação esquecida na prateleira das opções de vida que a transformei em... passatempo.
Agora não me limito a ter uma profissão esgotante, tenho um entretém que me consome.
Ser consumida por tralhas e velharias não é nada saudável e geralmente conduz à vagabundagem. Só que eu sempre sonhei ter o meu próprio carrinho de compras e um rafeiro sarnento. Tralhas e velharias com acessórios... ai, ai.
Como tenho profissão tenho se deixar a vagabundagem para outra vida (não me parece que nesta os criminosos venham a escassear), o que não implica que não possa ir entretanto recolhendo...

Não falo sequer na dependência das pequenas coisas, de um pedaço de lenço ranhoso, de um bilhete de autocarro usado, de um autocolante de bolycao, que tiveram o azar de se cruzar com um momento da minha vida digno de menção, condenados a ser fitacolados no meu diário, que partilha das minhas manias sem que lhe seja pedida licença.

Falo de "caça grossa". Falo de coisas que deixaram passar a oportunidade de ir parar ao lixo e acabaram por vir parar às minhas mãos. Coisas que me obrigam a vasculhar palheiros velhos e a snifar muita ferrugem. Ferramentas, vasilhas, arados, máquinas de costura, camas, chaves, baldes, serrotes, pratos, talheres, malgas de resina... nada escapa à minha lixa e/ou ao meu pincel.

Este feriado... uma feira de coleccionismo, uma loja de doces... venha o diabo e escolha. Como a feira é só uma vez no ano, foi a feira o que eu escolhi. Um passeio familiar que viu pai e mãe debandarem com receio de verem as carteiras esfoladas. A mana, essa, um dia destes arranja um carrinho de compras e um rafeiro para ela...
Um chocalho e uma maçaneta, as novas aquisições. A minha lixa até vibra de ansiedade.

terça-feira, junho 13, 2006

Bate leve, levemente...

Ou talvez não. Os trovões batem à bruta...
Os dias têm sido uma sucessão de trovões, que à noite disputam com os raios o encanto e o terror dos que os vêm chegar.

Tenho um fascínio inexplicável por trovoadas. Ao 1º ribombar já estou cá fora, de olhos postos no céu.
Tão longe e quase aqui.
Tão incontrolável e tão sereno...

Tão maluca, diria a minha mãe.

segunda-feira, junho 12, 2006

Dança?

Enquanto o resto do mundo discute a lesão do Deco, eu trato de assuntos mais refinados. Até porque, como é do conhecimento geral, detesto futebol...

Tornei-me espectadora assídua do Dança Comigo. Não se preocupem, ainda tenho vida social. Simplesmente gosto de ver dançar. Gosto de dançar. E fico roída de nostalgia quando vejo dois pezinhos de dança...

Sim, porque eu e a Srª D. Gata já tivemos aulas de danças de salão. E o nosso chachacha fazia um vistão. Não fora os pés pesados que connosco se cruzaram a arruinar um futuro promissor e quem sabe se não seriam mais do que memórias de tempos de faculdade...

sexta-feira, junho 09, 2006

Se...

... eu fosse uma boa menina era agora que matava a curiosidade aos meus leitores e escarrapachava aqui (coisa muito própria de moi) todos os detalhes (veredas, buracos, cerejas, ribeiros, cartas...) da minha festa de aniversário.
Mas como não sou, nem nunca serei, uma boa menina e como está o mundial ali na sala ao lado, vou reservar todos os momentos só para mim (e para quem tiver hipótese de ver a escabrosa reportagem fotográfica).
Uma prenda de aniversário extra.

segunda-feira, junho 05, 2006

1,2,3...


... dias perfeitos.


Toda a gente devia ter direito a uma festa surpresa na vida.

E se puder durar 3 dias...

quinta-feira, junho 01, 2006

A Bolha errou

Não são só a Maria, a TV Guia ou o Diário de Notícias que têm direito a ter lapsos e escorregadelas.
Como eu não sou menos que qualquer publicação pimba, também pretendo fazer rectificações a anteriores publicações da minha inteira responsabilidade (e do tempo, dos arguidos, das borboletas, das provocações, do sem número de humores que influenciam cada tecla que toco).
Mais concretamente, uma rectificação ao último post.
Não, não reconsiderei e resolvi assumir a minha condição de tripeira danada prá brincadeira. Também não retiro o epípeto de "mafarrica" às duas meninas que espalharam o boato (achando até que fui comedida nos "elogios" e nas ameaças).
A correcção a fazer diz respeito ao meu aniversário. Após várias manifestações de revolta e pesar pelo desaparecimento desse ponto alto das festividades nacionais (que o ano passado incluiu bimbos e putas) resolvi reconsiderar. Afinal, não devo reprimir essa vontade incontrolável de trabalhar no campo... E começo a temer pela escassez de prendas. Sucumbi ao apelo do espírito consumista e às saudades...
A partir deste momento... Estão todos convidados para a minha festa de aniversário (pelo menos os que se derem ao trabalho de passar por aqui). Prometo cerejas e bolo de bolacha(mana é este, não o de chocolate)! Prometo até que os deixo dormir a manhã na cama, desde que depois guardem o porquinho bébé das moscas. Só peço que tragam toalhas de banho, porque não tenho trapos que cheguem para secar a multidão que me vai bater à porta - o calor, os exames, os trabalho forçados, a distância não são desculpa razoável pois não??
Para me redimir do meu não convite do post anterior tentei até fazer um convite personalizado no paint (eu sei que é primitivo, mas é o que pode arranjar). Infelizmente a mão canhota não me ofereceu nada apresentável (com a direita nem arrisquei).

Mais uma nota: o facto de sermos sempre crianças aos olhos dos nossos pais tem a sua compensação... hoje! Não haveriam de ser só os pirralhos os privilegiados!