Bolha

Porque a minha história não podia ficar sem pontuação...

terça-feira, outubro 31, 2006

Quem tropeça também cai.
Quem cai também se levanta.
O que importa nas quedas é ter alguém que depois dê um beijinho nos joelhos esfolados.
E saber conviver com as cicatrizes.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Os fins de semana deviam ser mais compridos

Hoje sou mais do que a voz da minha preguiça.
Hoje sou a voz da minha saudade que morre de bom grado quando um fim-de-semana mais memorável chega. Tão memorável que os minutos contam-se pelos dedos, escorrem despiedadamente entre eles e só uma máquina fotográfica mais lesta os consegue apanhar.
Um fim-de-semana que teve por pretexto um concerto, por aperitivo uma pata na bosta. Concerto do João, pata da Gata, que não sabia até então que os cães albicastrenses não são esquisitos com o lugar onde largam o calhau.
O jantar foi no restaurante do paizinho, o local ideal para moderar os custos e perder a vergonha. A crise de gargalhada incontrolável não podia faltar e teve origem na menina do costume (a tal da pata inoportuna). Uma espécie de reacção alérgica a comentários inofensivos por parte da minha pessoa, nesta ocasião sobre a epiglote?!?
O concerto correu bem a julgar pelos autógrafos que o artista teve de distribuir, um direitinho para as mãos de uma tal de bandolete prateada e joelho ao léu a modos que assanhada...
Muita bebida não alcoólica (ou talvez não) depois acampámos à volta da mesa lá de casa, a mesa do salame (paio de chocolate à minha moda).
As minhas olheiras acordaram cedo demais e viram o fim da tarde chegar depressa demais.
Um fim-de-semana tão curtinho que nem dei pela chuva.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Bem...

... atenta a pertinência não despicienda da temática em causa e sem pretender escamotear a seriedade deste blog, passo a reproduzir palavras minhas deixadas noutro blog (Batons...)

"Há quem se preocupe com o ambiente.
Há quem se preocupe com a paz no mundo.
Há quem se preocupe com os outros.
Eu preocupo-me com tudo isto, tanto quanto a minha futilidade mo permite.
Há quem se preocupe com o excesso de peso.
Há quem se preocupe com um roupeiro desactualizado.
Há quem se preocupe com um saldo bancário anão.
Eu preocupo-me com tudo isto, tanto quanto o meu bom senso mo permite.

Mas preocupo-me sobretudo com a possibilidade de andar por aí de braguilha aberta. Estou constantemente apreensiva com a mera hipótese do sacaninha do fecho se ter descaído.
Como não tenho micose para coçar, tomates para aconchegar, não posso verificar sem despertar olhares estranhos (aconchegar os tomates, isso sim, já é normal...). Resta-me ficar atenta a uma aragem estranha."

Era assunto sério ou não, porra?! Não quero que pensem que ponho a carroça à frente dos bois!
(agora que penso nisso, não me recordo da última vez que dei por ela aberta...)

segunda-feira, outubro 16, 2006

A Sexta-feira 13 já lá vai, resta-nos hoje a Segunda-feira 16.
Não é lá muito vantajosa a troca... Apesar de, ao contrário de todos os prognósticos (todos meus), não me ter saido o euromilhões, sempre preferi um dia de azar a um dia de preguiça. Sobretudo quando o meu azar não é lá coisa que se veja... afinal é Sexta e a iminência do fim de semana pode com qualquer desdita.
Se bem que esta Sexta-feira 13 esteve tentada a fazer jus aos seus predicados.
O Tribunal, esse caloteiro, percebeu finalmente que a minha pessoa lhe excedia as medidas e reconheceu não ter espaço para mim. Hora e meia de paciente espera depois vieram informar-nos de que não havia sala para nós. Ora é azar demais usar os saltos dos julgamentos para nada!
Superado este contratempo chegou finalmente o fim-de-semana, o tal que regularmente me oferece manhãs na cama e ocasionalmente limpezas caseiras.
Este, muito a meu contento, ofereceu-me pipas (vulgo barris) de vinho. Vazias e velhas. Mais herdamentos, mais adições à minha colecção. Somos os felizes proprietários de um conjunto de pipas de tamanhos variados, um verdadeiro conjunto de sala (já que os planeio utilizar como mesas e bancos).
Mas antes de poderem fazer parte da mobília da casa as pipas tiveram de deixar a adega materna, após escrupulosa selecção (sim, ficaram lá algumas, muito a meu contragosto). Uma questão de inclinação. A adega ficava no cimo do monte, o tractor estava cá em baixo, as pipas rebolavam à nossa frente. Às vezes com uns graus de ímpeto a mais, sobretudo atendendo à pouca distância a que o meu pai seguia lá à frente com a pipa respectiva.
Estou, não alcoolicamente, alegre com as minhas aquisições.
Hoje uma nova visita ao Tribunal, esse caloteiro sacana. Arranjei-lhe um acordo, antes que tivesse a oportunidade de me dizer novamente que não tinha espaço para mim...

sexta-feira, outubro 13, 2006


Eu devia escrever qualquer coisita aqui...
Devia mesmo.
Parece-me que devia.
Sinto mesmo que devia.

Mas não me apetece!!!!

terça-feira, outubro 10, 2006

Trapos

Não bastam as dúvidas metafísicas que contaminam esta atribulada cabecinha, não...
Não chega não saber de onde venho e para onde vou, ainda tenho de saber o que vou vestir!
Acordar e deparar-me com tal dilema não é lá grande pequeno-almoço! Passo todo o santo tempinho dedicado à higiene pessoal a tentar deslindar qual vai ser o modelito do dia. Fico tão absorvida pelas potenciais combinações entre os trapos que me atafulham o armário que já dei com o meu canino mal lavado. E se eventualmente cheguei a uma conclusão uma simples ida até à varanda pode mandar a conclusão de volta para o armário porque geralmente nem o tempo quer colaborar.
Assim dou por mim a olhar para o guarda-fato como um terrorista para o ocidente: tantos alvos potenciais, qual vai ser o afortunado do dia? É de perder a paciência até para os acessórios!
Só a cueca é que não me dá dores de cabeça - é tirar a 1ª do monte.
Preciso de uma... mulher! Alguém com disposição para me deixar todas as manhãs o conjuntinho prontinho a enfiar.
Era um peso que me saía de cima.

terça-feira, outubro 03, 2006

Uma questão de... atitude

Devemos ser afirmativos.
Devemos respirar, respirar fundo;
Devemos ser contagiantes!
(devemos ter entrelinhas)
Devemos ser inacabados...
"- Devemos ter voz"
Devemos querer saber?

Cada minuto da vida deve ter expressão.
A minha não podia ficar sem pontuação.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Eis a questão...

Ginásio ou seguro de saúde?

É que o meu guito não chega para tudo!!