Bolha

Porque a minha história não podia ficar sem pontuação...

terça-feira, julho 31, 2007

O Verão tem uma personalidade difícil.
Não deixa dormir ninguém, está sempre com os calores e, quiçá à custa dos odores que dissemina, atrai bicharada sugadora.
Além disso tem certa antipatia por certas pequenas coisas. Como mangas. Ou cozido à portuguesa.
Mas sobretudo por maquilhagem.
Este post destina-se a agradecer publicamente aos meus pais por me terem dado uma focinhita que, na maioria dos encontros com os espelho, me diz que pode passar sem ela...

(Um aparte e uma homenagem ao fim-de-semana e ainda ao Famigerado Herege, que nunca verá isto, e à bailaroska, a única que me compreende...)

terça-feira, julho 24, 2007

Castelo Branco, Proença, Sertã, Figueiró dos Vinhos, Coimbra, Lousã, Aveiro, Porto, Braga, Salto, Pisões, Montalegre, Braga, Porto, Aveiro, Albergaria, Celorico, Guarda, Covilhã, Fundão, Castelo Branco...
Um ameaço de volta à Portugal.

Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito...
Um quase enxame de melgas.

Vestidos leves, brisa fresca, barragem à vista, ar-condicionado por cima da mesa.
Uma promessa de gripe.

Perninhas de caranguejo, polvo, chouriça, sopinha, peixe, mais peixe, champanhe alimonado, carne com fruta e waffle com gelado.
Um prenúncio de água das pedras.

Um disc-jokey, um pedacinho de espaço, vontade de dar à perna, vontade de ver o dar à perna dos amigos, um roque endemoniado, uns saltos altos.
Um anúncio de final de noite roto.

Um casamento.
O 1º de uma amiga.
Muito entusiasmo, muitos abraços, muitas fotos.
Uns noivos lindos.
Um sorriso perfeito.

quarta-feira, julho 18, 2007

“Cada pessoa escreve sete factos casuais sobre a sua vida.- Depois passa o desafio a outras sete - Deixando um comentário no seu blog para que essa pessoa saiba que foi desafiada.”
É este o desafio da menina Sophia. E eu seria uma boa contendente. Tenho casualidade para dar e vender. De facto, nada me sai como planeado. Mas de momento há apenas uma infeliz casualidade que não me sai da cabeça... literalmente.

Estou feita uma unicórnia!!
Gentileza da porta do meu quarto, que não tinha nada que se pôr no meu caminho.
Culpa do genérico do “Serviço De Urgências” que me fez acelerar o passo.
Estupidez minha, que tenho a mania de andar às escuras pela casa...
Às marradas nas vésperas do casamento!!!
Se fosse a noiva ainda tinha um véu para me camuflar.
Assim serei aquela que, para mal dos meus pecados e à custa de uma testa inchada e enegrecida, lhe vai roubar o protagonismo.

Não passo o desafio a ninguém porque acho que já está tudo “ocupado”.

sexta-feira, julho 13, 2007

Se não usas, enferruja. Ou cria bolor.
É por estas e por outras, porque tanto ferrugem como bolor arrepiam a vista e não são amigos de se pôr a lés com bons modos, que entendo por bem não deixar à boa vida as milhentas coisas e loisas que se entrincheiram a cada canto. Ultimamente venho vigorosamente mantendo à larga os sintomas de desuso do meu mata-moscas.
Dizem que por 100 metros quadrados de terra fértil há o mesmo número de insectos que de pessoas há no mundo. As moscas podem até ser uma etnia minoritária, mas são das mais “notáveis”.
A tanta notoriedade respondo eu, pouco mosca-morta, com o zurzir do meu mata-moscas, por estes dias marcado pelo genocídio das recém saídas do ovo, que acham prazenteiro admirar a paisagem da borda do meu copo, provar a comida do meu prato, pousar no meu nariz enquanto durmo a sesta, enfim, ficar com o proveito das “afamadas” melgas.
Vou cumprindo a minha parte no extermínio, poupando algumas às tristes cenas a que se prestam, atracadas a um espelhos, convencidas de que estão no bem-bom...
E vou preservando o meu mata-moscas do bafio.

segunda-feira, julho 09, 2007

Não poucas vezes acho-me feia, burra, incapaz, insegura...
Tantas vezes quanto essas sinto-me deprimida, cansada, exasperada, angustiada...
E a cada uma dessas vezes penso... porque não optas tu pelo caminho mais fácil?

quarta-feira, julho 04, 2007

“Oh pssst, pssst, psssst!”
“Psssssssssst!!!”
(com gafanhotos a acompanhar com certeza)
“Ai, estou para aqui a chamar e ela não me ouve...”

Pois evidentemente. O meu nome não é Bond, muito menos pssst, que nem a maiúscula tem direito.Eu sou, sempre rezei por e juro fidelidade eterna à cartilha da economia de esforço, mas o menor esforço... é muito mediocrezinho.

segunda-feira, julho 02, 2007

Este é o 'desafio da página 161' e estas são as regras:
1. Pegar no livro mais próximo
2. Abri-lo na página 161
3. Procurar a 5ª frase completa
4. Colocar a frase no blog
5. Não vale procurar o melhor livro que têm, usem o mais próximo
6. Passar o desafio a cinco pessoas.

Ora aqui vai...
"Apenas foi possível determinar que era uma mulher com menos de 30 anos, cabelo preto e feições atraentes."

Podia ser que o Gabriel se tivesse cruzado comigo por aí, não fora o caso de na linha seguinte se dizer que aparentemente a moça fora enterrada viva. Definitivamente não sou eu...
Sinta-se desafiado quem lhe assentar a carapuça.