Bolha

Porque a minha história não podia ficar sem pontuação...

segunda-feira, dezembro 31, 2007

Mais um ano que se vai.
Mais algumas, poucas, horas de estertor e será esquecido pelos calendários.
Esquecido pelos calendários, não pelos que lá passaram.
É que o tempo cura tudo, mas esquece pouco.
Sara as feridas, mas deixa cicatrizes.
Rugas, memórias e saudades.

Um 2008 que não inveje o que se vai. Com outras tantas cicatrizes. Para guardar com carinho.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Há pouco tempo lembraram-me desta...

http://www.youtube.com/watch?v=WMYhi17Zw2M&feature=related

quinta-feira, dezembro 20, 2007

"Enquanto há alegria não se poupa" dizem os cabelos brancos da minha avó.

Porque a tristeza essa, quando chega, sobra sempre...

terça-feira, dezembro 18, 2007

Ele é chuva (dentro das botas).
Ele é vento (mas não há rabanada que me pegue).
Ele é nevoeiro (ainda dou algum encontrão ao Desejado).
Ele é um briol do caraças.

Será que chegou o Inverno?

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Não é Natal. Mas já começou a contagem decrescente nos calendários de chocolates.
Já montei a árvore. O presépio já ocupou o seu espaço. Já não há esconderijo disponível para prendas.
Das tradições pré-natalícias poucas por cumprir. O jantar de Natal com os amigos da faculdade uma delas.
Superados os problemas de agenda e persuadidos os mais reticentes com chantagem emocional, (mérito meu e da bailaroska, obrigado!) ficou reservado no calendário o dia 8.
Acalentado dia 8, acarinhado de véspera com verniz nas unhas, bagagem a mais e uma prenda que excedia o orçamento de 5 euros por um.
Desta feita privei o expresso da minha companhia. Tinha uma boleia fraternal, que me dá melhor música e menos paragens. E que me levanta mais tarde.
Benza Deus, porque se me tivesse de me levantar novamente às 6 da madrugada os olhos não estariam ainda desinchados.
Ler o trecho final do último Harry Potter na madrugada anterior era um risco, risco que conscientemente corri – sob pena de não ter tema alternativo ao conflito no médio-oriente, às Novas Oportunidades e à censura na RTP – mas pelo qual paguei pesada factura. Fiquei praticamente desidratada de tanto esbanjar lágrimas à custa da despedida dos meus caros personagens. Lido com o adeus, como a Maria Madalena lida com o arrependimento...
Quando disse ao espelho até amanhã aos olhos minúsculos, às bochechas vermelhas e ao nariz pingão pensei cá para comigo: “Amanhã vais estar linda, vais...”. Mesmo que não estivesse não seria pela boca dos amigos que o saberia. Essa chusma de aldrabões não é de confiança no que à minha aparência diz respeito. Mas por acaso até estava apresentavelzinha.
Como é hábito saímos tarde e chegámos a tempo. A Acoisa fez-se num instantinho.
Desembocámos num dos vários antros de consumismo, pontos de encontro de eleição nestas antevésperas.
Eu tinha preconizado montras, mas saíram-me convivas de toda a parte (os que não encontraram maleitas próprias ou alheias para se furtar ao acontecimento à última da hora) e compras nada, só conversa.
Conversa e atendimento primoroso não faltaram ao jantar, tal como alguns ameaços de seriedade, prontamente erradicados.
No barzinho para que seguimos depois não houve necessidade de banir a seriedade, porque a pobre, depois de tanto remédio para a tosse tomado em cima de máquinas de lavar no interior de pavilhões com sotaque serrano e o godzilla ao barulho, pôs-se a pau.
Para a distribuição de prendas não convidámos a compostura, mas as canecas, os pais natais de chocolate e o seu respectivo mestre marcaram presença. Ou não fosse o nosso jantar de Natal. A prenda que eu ofereci, uma bruxa marreca de gargalhada pavorosa, foi a protagonista deste ano e escapou ilesa às obscenidades a que geralmente os destaques são sujeitos.
Terminada a comida e a bebida ninguém alinhou na dormida, excepto aqui desterrada, que outro remédio não tinha.
Este ano não houve dióxido de carbono vindo de colchões próximos que me aquecesse. Tive de pedir um esforço extra ao saco-cama e usar todos os cobertores que caberiam aos (maus, feios, bichos, carochos) faltosos.
Acordei cedo demais e comi cedo demais... ou seja, esperei muito, arrefeci depressa e, quando fui devolvida ao tal antro de consumo que fazia as vezes de ponto de encontro, já estava outra vez com fome.
Afortunadamente a boleia fraternal levou-me depressa até ao ponto obrigatório de paragem e aos seus pãezinhos com chouriço.
Pouco depois estávamos de regresso a casa.

(os seis do jantar)

Agora é hora de começar a pensar nas filhós...

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Sabes que estás a ficar doida...

... quando dás por ti às 2 e picos da manhã a chorar que nem uma desalmada porque o elfo doméstico morreu!

terça-feira, dezembro 04, 2007

A imaginação tem prioridades e neste momento está canalizada para as prendas de natal, novidades na minha entaralhocada vidinha só as relacionadas com prendas de natal, acontecimento digno de registo só o facto de já ter comprado quase todas as prendas de natal.
Imaginação, novidades, acontecimentos não tenho. Apenas tempo.
Dito isto explicado está porque plagiei o inquérito da sophia e o estou efectivamente a responder.
Olhos: Castanhos. Nem mel, nem chocolate negro. Mousse de chocolate.
Cabelos: Castanhos. Nem mel, nem mousse de chocolate. Chocolate negro (com o registo de 3 brancos).
Altura: 1,74. Digamos que consigo quase sempre ver o espectáculo.
Ascendência: Portuguesinha de gema. Se o meu nobre sangue luso foi corrompido nos primórdios é coisa que desconheço.
Signo: Gémeos (os tais que não são de confiança)
Sapatos que estou a usar: Sapatinho de salto alto, preto e de biqueira redonda. Não são muito confortáveis, nem quentes. Trabalho, a quanto obrigas...
Medos: Não sou muito medricas, mas não gosto muito de incertezas.
Objectivo que gostaria de alcançar: Chamem-me materialista, mas gostava muito de ter o meu certo ao fim do mês...
Frase que mais uso no MSN: Cucu. É um bom princípio de conversa.
Melhor parte do corpo: Não gosto nem desgosto de nenhuma em particular, mas se tenho de salientar alguma opto pelo pescoço e pelos olhos e arredores.
Coca-Cola ou Pepsi: Nem uma, nem outra. Nem qualquer bebida com gás.
MacDonald’s ou Bob’s: Não sei se o Bob cozinha bem, mas confesso que gosto de MacDonald’s. Uma vez por mês.
Palavrões: Blasfemadora ocasional. Sobretudo quando vejo futebol. E uma vez por outra para desanuviar.
Perfume: Burberrys
Canta: Muito. Não canto bem, mas canto com gosto. Não raramente dou por mim a cantarolar.
Gostava da escola: Sempre tive uma relação de amor-ódio com a escola. Sempre gostei de aprender, sempre gostei de estar com os amigos. Mas detesto levantar-me cedo...
Acredita em si mesmo: Acredito que consigo aquilo a que me proponho. Simplesmente às vezes não sei que proposta me fazer.
Gosta de tempestades: Gosto. Gosto de admirar os raios e de ouvir a chuva. Quando caem lá fora.
No último mês…
Bebeu álcool: Não. Apesar dos abstémios não estarem na moda.
Fumou: Não, excepto por interposta pessoa.
Fez compras: Prendas de Natal, com muito sucesso.
Comeu um pacote inteiro de bolachas: Vários... ao mesmo tempo.
Sushi: Nunca provei, nem me pelo de curiosidade. Sou muito conservadora no que à paparoca diz respeito.
Chorou: Chorei. Um funeral.
Fez biscoitos caseiros: Não. Eu é mais bolos.
Pintou o cabelo: Não.
Roubou: Que pergunta parva. Como aquelas que fazem nos aeroportos: leva explosivos consigo? Sim senhora e estava ansiosa por o revelar?!?!
N.º de filhos: Nenhum, mas gostava de ter um monte deles.
Como quer morrer: Querer, querer não quero. Mas como parece que tem de ser, que não fica cá nenhum para semente, se se puder arranjar quero morrer velha! (e a dormir, de preferência)
Piercings: Não. Já me basta a depilação para auto-inflição de dor.
Tatuagens: Idem... Se fizessem com anestesia alinhava.
Quantas vezes o meu nome apareceu no jornal: Uma, pelo menos. Quando a minha letra foi eleita para descrever a nossa visita ao jornal da terra e tal descrição, assinada, foi publicada no dito cujo.
Cicatrizes: Uma pequenina na testa, uma pequenina no pé, várias pequeninas nos joelhos e cotovelos. Sou uma cicatrizada modesta.
Do que se arrepende de ter feito: Não me arrependo de nada. Não sei que outra vida teria se tivesse feito diferente. Além disso não adianta, o que está feito, feito está.
Cor favorita: Vermelho. Por muitas razões.
Disciplina favorita na escola: História, matemática e latim.
Um lugar onde nunca esteve e gostaria de estar: Egipto.
Matutino ou Nocturno: Nocturno. Gosto de me deitar tarde, com as televendas.
O que tenho nos bolsos: Nada. Mesmo que quisesse são tão justinhas que acho que não conseguiria lá enfiar nada.
Em 10 anos imagino-me: Com uma casa minha. Com filhos meus. Menos tonta. Menos impaciente. Ainda a passear de mão dada. Se não... paciência.