Bolha

Porque a minha história não podia ficar sem pontuação...

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

A sophia pediu e eu dou-lhe (tarde) com 5 trivialidades:

1 - Tenho quase sempre os pés frios. As mãos também. Ocasionalmente uns e outros adquirem uma tonalidade arroxeada muito apelativa.
2 – Bebo muito leite, mas todo o leite que bebo tem Cerelac.
3 – Hoje em dia e desde o 1º ano da faculdade uso as unhas compridas. Hoje é por hábito. No 1º ano da faculdade deixei as unhas crescer para não as roer.
4 – Quando ando pela rua geralmente estou tão absorta por coisa nenhuma que não vejo nem reconheço ninguém. Tenho fama de antipática.
5 – Não consigo estar sentada direita nas cadeiras, como as senhoras. A Maria Rapaz que há em mim teima em sentar-me quase sempre em cima de uma das pernas. Não prima pelo conforto e dá muito formigueiro, mas o que se lhe há-de fazer?!

Não trivial, mas anual é o aniversário da minha irmã mais nova. E é hoje!

terça-feira, fevereiro 26, 2008

A persiana no quarto não me soube esconder dos raios de sol e acordei cedo.
No relógio de fim-de-semana 10 e meia é praticamente madrugada, mas não me levantei contrariada.
A precisar de pente no pelo e água na cara instalei-me no sofá a comer bica enquanto via o meu programa de culto, o “Encantador de Cães”.
O resto da casa foi despertando, empurrada pelos estômagos.
Bifinhos com molho agridoce não têm a minha predilecção, mas marcharam. Morangos com a noz do dia e yogurte natural a fazer as vezes das natas arrepiaram os maxilares, mas seguiram o mesmo caminho.
Depois do almoço seguiu-se a operação “ Sopa de Couve”, que mobilizou toda a troupe, de facas e legumes em punho, a bem do nosso jantar.
Enquanto a sopa fervia os três membros da família que não tinham de picar o ponto regressaram ao cantinho de repouso, vulgo sofá, e dedicaram-se ao “Prison Break”.
O membro sénior optou por olhar para dentro em vez de assistir ao “Cars”, mas regressou a tempo de ver a conclusão do “Ratatouille”.
Como ainda era cedo e o jogo do Sporting interessava pouco, aviámos os “Transformers” antes do jantar.
Comida a sopinha e consultado o rádio para saber das trágicas novas do Benfica, adiámos o regresso ao sofá. Apesar de não termos ovos em casa tínhamos de fazer crepes. É tão certo os Óscares terem passadeira vermelha como eu ter crepes com Nuttela na noite dos Óscares. Preparativos que me levaram o episódio inteirinho do “Conta-me como Foi”.
De volta ao sofá e com a TV no canal Quatro da espanhola, no “Quarto Milénio”, programa de assombrações, jogámos uma suecada sobre as pernas esticadas do membro sénior da família, recém operado ao joelho, que por estes dias quer pouca mexa e ameaça ficar com calos no traseiro de tanto estar sentado.
Entretanto regressou a trabalhadora a casa e chegou a uma da matina.
Fiquei sozinha (os que dormitam não são companhia) com a fraca amostra de vestidos que este ano as vedetas envergaram.
Comi os crepes e desesperei com os comentários dos “cinéfilos” da TVI.
Às 4:48 e já sem posição para estar sentada, deixei finalmente o sofá.
Cama, que se fazia (muito) tarde e não tardaria para que os raios de sol me encontrassem novamente, desta vez ferradinha.

E assim se passou um Domingo sem tirar o pijama.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Aqui mesmo ao lado do estaminé abriu o “Ponto G”.
O ponto G alguns conhecem, outros não.
Este “Ponto G”, poucos conhecem e os que conhecem pouco viram.
Abriu há poucos dias e poucos conterrâneos meus tiveram ainda privilégio de se cruzar com ele.
E os que tiveram tal fortuna ver, viram pouco.
Este “Ponto G” é muito recatado e tem um cortina a esconder-lhe as “vergonhas”.
Os que param têm de se contentar com a montra e dita cortina. Os que não são de se contentar com lubrificantes e lingerie garrida de enfeitar da montra ou com as bolas laranjas da cortina... ainda ninguém os viu.
É que espreitar, espreitamos todos, cruzar a cortina... “Deus nos livre!!!!”

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Tenho uma queda para o ridículo que só vista.
Pior, só vivida.
Não me sobejam dúvidas que daqui a alguns anos, a não muitos trágicos sucessos daqui, terei de me converter ao nomadismo, contanto de não encarar os que vivem a vidinha sem receio de tropeçar no próximo passo, mas que salivam, por já conhecerem a peça, pelo certo tropeço no meu.
De tropeços falo hoje precisamente. E sei, por não ser parca em experiência, que não há tropeço sem espalho.
Já tropecei em casa própria e casa alheia, em público e em privado, com e sem sequelas.
No caso do espalho que agora desabafo tropecei no meio da rua, enquanto descia umas escadas.
Não se pode dizer que seja uma estreia, porque já no secundário tinha conseguido a proeza à saída da escola.
Os anos passaram, mas não me tornaram menos desastrada. Os saltos altos, as solas lisas e as escadas carcomidas também não ajudaram.
E mais uma vez lá fui eu por ali abaixo.
Felizmente os degraus que me esperavam até ao chão eram só 3. Felizmente não arrastei a companhia comigo. Felizmente a esplanada estava quase vazia.
Fui poupada de espectadores, fortuna com que a sorte não me agraciara no secundário, mas não de mazelas... joelho e canela esfolados, mão e pé torcidos e auto-estima de rastos. Não há como acabar de gatas para nos pôr no nosso lugar... a coxear.
Alguém tenha a caridade de editar a minha vida. Já não é filme, são apanhados.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Um euro e sessenta e cinco cêntimos?????
Que vai ser de mim, empurrada a cortar as fatias mais finas 35 cêntimos?!
35 cêntimos: a diferença de preço entre o meu rico pãozinho de ontem e o meu rico pãozinho de hoje.
E eu não posso viver sem o meu rico pãozinho.
Rico pãozinho que obriga esta pouco rica taralhoca, que a 31 não pressente guito algum, a escancarar – mais 35 cêntimos??? Porra! – a carteira à inflação.
O meu vício não me mata, arruina-me.

Tão desaustinada fiquei com este futuro rombo nas minhas poupanças – 35 cêntimos??? Pois claro que vou ter de recorrer às poupanças! – que só quando cheguei à porta do escritório reparei que ainda trazia na mão o saquinho com embalagens para reciclar que devia ter ficado no ecoponto à porta de casa...

Se a coisa não ficar por aqui ou planto trigo nos meus minifúndios ou... cruzes na boca (NNNNNÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOO)

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Ainda bem que quarta-feira já passou.
Soube a Segunda.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Já podia ser Páscoa, não?