Bolha

Porque a minha história não podia ficar sem pontuação...

quinta-feira, março 27, 2008

Ora bem...De modo a evitar que me atirem à cara, e quiçá me abram alguma sobrancelha no processo, que pedi, pedi e não cedi aos temas sugeridos, por sinal ricos, variados e tentadores (vai lá, vai...), aqui me sujeito à vontade dos meus comentadores
“receita do bolinho delicioso com côco” - Sophia
O bolinho é delicioso, sim senhor, mas a receita não é para todos os livros de culinária! Menos ainda para todos os leitores anónimos! Se querem bolinho saiam do armário... Se por ventura estão confortavelmente “arrumados” cruzes na boca! (sim, é chantagem culinária... e depois?!). A menina sophia já recebeu a récipe via sms.
“greve dos guionistas” – Cisne Negro
Todo e qualquer guionista, como todo e qualquer funcionário dos correios, tem direito à sua greve de vez em quando. Para quebrar a rotina. E quebrar mais qualquer coisinha caso a greve seja acompanhada de manifestações. A greve amplia os fins-de-semana e faz boa notícia. Longa vida à greve. Que não a dos guionistas. Já lhes ficaram com os Globos de Ouro, não nos privem dos episódios a nós. Nós que não nos importamos nada que recebam uma percentagem dos lucros das vendas dos DVDS, sempre e quando não encareça a mercadoria.
“como tu me adoras” ou “falares da minha querida e bela pessoa é sp uma hipótese” – Cisne Branco
Elogiar-lhe a plumagem não lhe chegou... Admito, tem um bico muito luzidio e faz uns voos rasantes espectaculares. Acresce que espirra pouco, sinal que é selecta nas companhias e deixou a gripe das aves para outros passarrácos de má vida. Eu não a adoro, venero. Satisfeita?
“diário da Taralhoca” - Bailaroska
Não mexas aqui porra! – é a simpática interjeição que apadrinha a capa do meu diário. Diário atafulhado de colagens e barbaridades. Impróprio para consumo alheio. Mesmo eu tenho às vezes dificuldades em entendê-lo. E ultimamente tenho sido uma diarista relapsa... Por tudo isto, este diário está interdito.
Trocar as folhas pelo ecrã, a esferográfica pelo teclado... não me parece. Condenar-vos à minha rotina... para sofredora já basto eu. Contar aqui o que lhe conto a ele... nanana...!
“aquecimento global e a sua ineficácia claramente demonstrada pelas temperaturas com que esta primavera nos anda a brindar” – Willow
O aquecimento global não é uma espécie de “maria vai com todos”. Tem as suas preferências. E nós estamos a ser claramente preteridos. O mesmo se passa com os ataques terroristas. Mas não te preocupes que lá chegaremos.
”o impacto que os dodots que se usa para limpar o cu (perdão.. rabiosque) dos putos têm no meio ambiente” – Willow
As toalhitas Dodot são assim como os post-it. Nunca fizeram falta até aparecerem. Hoje são omnipresentes e imprescindíveis. A mim, agora que já sei dar bom uso ao papel higiénico, dão jeito para tirar a maquilhagem. Impacto do catano no meu dia-a-dia de cara lavada. Ao meio ambiente também não passam indiferentes, sobretudo quando os paizinhos acham boa ideia esquecer-se delas no campo depois de as usarem. Coisa que os seus criadores já anteciparam quando baptizaram as ditas toalhitas, e afins, com nome de animal extinto...
“A utilização de açúcar em pratos principais” – Willow
Ahhhhhhh!!!! Porquê estragar comidinha??????? A comidinha fez mal a alguém?

”As erratas dos supermercados” – Willow
Quais erratas? A menos que consideres a subida de preços uma errata. E olha que capaz de ser... Ou será que estão a tentar exterminar os bons de boca e os saco roto?
Para finalizar e para minha auto-recreação: “Aniversário da Sophia” – Eu
Tratar-te por você quer dizer exactamente isso. Muitos parabéns e beijos.

Obrigado a todos por me ensinarem todos a ficar caladinha e a não ousar pedir mais sugestões.

segunda-feira, março 24, 2008

E um bocadinho de feedback, não????
Não muito, só um niquinho, para não deixar o blog morrer à míngua...
Eu não sou exigente por aí além, salvo com a higiene pessoal que não é chamada ao caso, mas paciência não me sobeja.
A pergunta era simples: sobre o que haveria eu de escrever neste post.
Sem desprimor para os que deixaram a sua sugestão, e por muito tentador que seja escrever acerca da minha irremediavel paixão pelo Cisne Branco, que a bem dizer tem uma plumagem que é uma maravilha, ou divulgar ao mundo a minha receita do bolo delicioso, a verdade é que dou por mim a escolher como tema o feedback raquítico das minhas imprecações. A menos que seja uma estratégia retorcida dos meus comentadores de serviço e fosse a minha revolta o tema de eleição...
Lamento, mas se paciência falta, birra sobra! Portanto, aviso à comunidade, não será sobre a minha fúria incontida que este post vai versar.
Vão ter de aturar, que se lixam, o meu pacato dia de Páscoa!
Acordei (sim, vou sujeitá-los a todos os entediantes detalhes) às 9 e picos, bocejei, enfiei os chinelos, vesti o robe e fiz-me à vida.
Às 10 e 20 a família Taralhoca, muito composta, deixava para trás os lençóis de flanela, as remelas, o pequeno almoço e a casa, mas ainda não os resmungos da Mãe Taralhoca sobre o quão pouco agasalhadas vínhamos, nem os prenúncios de gripalhada. A Serra lá ao longe, toda branquinha, é capaz de lhe dar razão nos próximos dias.
Por volta das 10 e 30 começava a missa de Páscoa. Na Igreja do costume, onde já fui menina de coro. Com o padre de eleição, que numa missa cantada destas desafina até ao esgar de dor, mas que é o único cujo sermão não me leva a reflectir sobre o que será o almoço, abstracção de que só me arranca o levantar o cu do banco, levantamentos estes que, passados todos estes anos, ainda não domino.
Igreja cheinha que nem um ovo. Ovo a sério, não os de Páscoa, que são só fogo de vista. Apinhavam-se, sobretudo os bancos de trás. Aqui, como nas conferência, como nas aulas, como nas reuniões, parece que está tudo com pressa de sair.
Da Igreja à aldeia foi uma horinha de caminho. Almoço de mesa cheia e de sobremesas a mais. As justas para compensar a fraca safra de chocolates deste ano.
A tarde foi passada à moda dos velhos, que não as sabendo todas, não sabem poucas, ao sol, em ruidosa cavaqueira.
Quando o sol se fartou da nossa companhia não houve quem aguentasse na rua. Depois do sol na moleirinha, o vento na perninha, que ontem prescindiu de calça.
E foi com o vento que tivemos de nos entender na viagem de regresso. Fomos obrigados a vir de janelas abertas num itinerário de durou mais do que o costume porque o Sr. Pai Taralhoca foi visitar adegas a mais da conta e nos obrigou a parar quatro vezes para ir procurar o Gregório lá fora. Não encontrou o bendito do Gregório, mas chegou à cidade mais aliviado.
De volta a casa as preocupações foram três: pijama, pizza e lareira, por esta ordem.
Às duas e picos despi o robe, descalcei os chinelos, bocejei e deixei a vida para o dia seguinte.

Agora quero ver quem é que tem o arrojo de não comentar e se sujeitar a mais um relato desta índole. É que eu garanto que os dias de semana são bastante piorzinhos...

segunda-feira, março 17, 2008

Estou a atravessar uma grave crise temática.
É certo que a minha vidinha não chega para encher posts e posts, mas os desvarios nunca me falharam.
Hoje não há desvario que possa acudir a este blog.
Blog e eu ainda estamos transtornados com o novo acordo ortográfico e não temos post e cabeça para mais...
Ato é a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo atar, não uma ação!!!!!!!?
É caso para dizer “Valha-nos Deus” sem correr o risco de invocar o nome de Deus em vão.
Enfim, aceitam-se sugestões quanto ao próximo tema.

Obrigadinho

terça-feira, março 11, 2008

Não fomos programados para viver tanto tempo.
Os minutos estavam contados e o prazo era curto.
Arre raça teimosa. Demos corda ao relógio, e adiámos o toque dos finados com água purificada, yogurtes, vacinas e outras invenções que tais.
Mas a verdade é que não fomos programados para viver tanto tempo.
E sabotar a contagem decrescente deu-nos dias... e dissabores.
Eu sei que a perspectiva de ampliar o saldo de prendas de aniversário apetece.
Eu sei que deixar para amanhã o que se pode fazer hoje é tentador.
Eu sei que dilatar os prazos para viver é giro e coisa e tal.
Mas tanto tempo não estava nos planos do criador e veio tudo com defeito de fabrico.
Ele é cabelos brancos de não nos poderem aturar mais.
Ele é variz de já não aguentar mais connosco.
Ele é dentes que caem de não nos poderem mais ouvir.
Ele é rugas, bengala, netos, achaques e caduquez até cair para o lado... tarde de mais.
Não estávamos programados para viver tanto.
Com tanto tempo sobra tempo para envelhecer.

NOTA: a responsabilidade deste post será de imputar à National Geographic, que me vendeu a ideia de que o Neanderthais é que a sabiam toda...

P.S.1: O meu muito obrigada à Maria, que me atribuiu
Lá fazer pensar faço... na morte da bezerra (essas ainda cumprem os prazos de caducidade, benza Deus).
P.S.2: Xô senhores Nagor e Akinol! A fazerem-me crer que tenho mais comentários do que aqueles que prestam realmente, os ordinários!

sexta-feira, março 07, 2008



Há dois tipos de pessoas: as que nem sequer perguntam quanto é antes de saírem e as que até um queijinho oferecem.


Há quem ache coisa saloia e provinciana.
Eu acho que me deviam vir visitar a mim.

quinta-feira, março 06, 2008

Haja paciência!!!!

Serei só eu, ou há mais alguém que já só a custo suporta as manifestações, queixumes e aiais dos professores? O sistema de colocações é lamentável, mas se eu tivesse o salário, as férias e as regalias sociais que estes senhores têm calava-me bem caladinha!

Que nem um rato!!!!