Bolha

Porque a minha história não podia ficar sem pontuação...

terça-feira, dezembro 30, 2008

Mau mau Maria!!!
Ou, neste caso, mau mau Sr. Tarólogo!!!
Não me basta a mim condenarem-me por bipolar e leviana como geminiana?
Não me chega apedrejarem-me por bem falante fria e manipuladora como macaca?
Não tenho já com suficiente com os meus malfadados signos e as respectivas e eufemisticamente elencadas caracteristicas, ainda me vem agora o camóne do tarólogo dizer que 2009 vai ser fraquinho?!? Fraquinho como?

Ora que porra!

Ai senhores... estão-se-me a ir os restos...
E sem restos não há festa entre festas.
O tronco de Natal foi totalmente consumido e não pelo fogo.
Os fios de ovos desemaranharam-se goela abaixo.
O pudim de natas escorregou num instantinho.
Agora são os frutos secos que se vão finando.

Só os bravos chocolates - batidos em número apenas pelos amendoins - vão dando conta do recado. Terão de ser os chocolates a aguentar-me até ao Ano Novo... se a tanto chegarem.
Agora com licença, tenho de ir tomar a minha dose de Ferrero.
Ai senhores... os sacrifícios que eu faço para manter o espírito.

(ou a Passagem de Ano chega depressa ou tenho de ir às Urgências só para sentir que as festas ainda andam aí...)

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Sim, eu sei que devia ser mais assídua.
Que não é bonito deixar a minha vasta plateia à míngua...
Só que...
Entre provar as filhós, rapar os tachos, acabar com o papel de embrulho, aguardar pelo carteiro, cantarolar pelas ruas e esperar pelo Pai Natal... não me tem sobrado tempo para mais nada!
A todos um Bom Natal!!

terça-feira, dezembro 16, 2008

Quatro horas?
Quatro horas na estrada, à chuva, com este frio, para ir jantar?
Só quando a fome é muita e já não dá para matar por sms ou msn.

E foi este o menu…
Aperitivo: Um cálice de boa companhia na viagem.
Entrada: acepipes de espera até à hora do jantar, com a entrega da 1ª prenda de Natal – uma empada.
1º prato: uma terrina de abraços à porta do restaurante.
2º prato: travessas de galhofice à mesa, envolvendo meias, lanternas, lançamento de guardanapos, revelações e fotos artísticas acompanhadas com filetes de tamboril e arroz de berbigão.
Sobremesa: salada de prendas para todos os gostos. Três delas para o mesmo gosto. A maioria para quem gosta de loiça.
Digestivo: chá de dois euros a saber a água.
À ceia e já de regresso: empadas e, contra todos os prognósticos, que apontavam para um garrafão de tintol, suminho compal.

Quatro horas de viagem para muito mais que um jantar, para um banquete de reencontros.
No Natal apetece a mesa farta.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Há quem cheire a Hugo Boss.
Há quem cheire a sovaco.
Eu hoje cheiro a...

Ele há gostos para tudo. E ele há coisas bem piores...

sábado, dezembro 06, 2008

Ora aqui está o Carlitos

http://www.misteriojuvenil.net/audio/carlitos.wma

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Já não as conhecia.
Se as visse passar pela rua nas mãos de outro alguém não as reconheceria.
Já não as via desde o 1º ano da faculdade. Desde as vésperas da minha primeira frequência. Economia Política. Deus sabe o pano para mangas que o Adam Smith dá. Dá para o kilt e ainda sobeja para uma forca.
No meio de tanta costura tive de abdicar de muito bom hábito. Não deixei de tomar banho. Mas, em prol da “Riqueza das Nações”, desisti de cortar as unhas.
Ontem ficaram rentes. Culpa não do mindinho, mas do seu vizinho, que deixou a unha à sua sorte e a sorte foi tão pouca que partiu resvés dedo.
O processo de irmanação afadigou o corta-unhas.
Pintei as unhas – o pouco que me sobrou – de preto. Sinal de luto pela queratina perdida.
Hoje dou por mim a olhar para as mãos com estranheza.
Já não conhecia as minhas pontas dos dedos...