Quatro horas?
Quatro horas na estrada, à chuva, com este frio, para ir jantar?
Só quando a fome é muita e já não dá para matar por sms ou msn.
E foi este o menu…
Aperitivo: Um cálice de boa companhia na viagem.
Entrada: acepipes de espera até à hora do jantar, com a entrega da 1ª prenda de Natal – uma empada.
1º prato: uma terrina de abraços à porta do restaurante.
2º prato: travessas de galhofice à mesa, envolvendo meias, lanternas, lançamento de guardanapos, revelações e fotos artísticas acompanhadas com filetes de tamboril e arroz de berbigão.
Sobremesa: salada de prendas para todos os gostos. Três delas para o mesmo gosto. A maioria para quem gosta de loiça.
Digestivo: chá de dois euros a saber a água.
À ceia e já de regresso: empadas e, contra todos os prognósticos, que apontavam para um garrafão de tintol, suminho compal.
Quatro horas de viagem para muito mais que um jantar, para um banquete de reencontros.
No Natal apetece a mesa farta.