Onomatopeias nunca foram comigo. A parte nenhuma. Aliás tanto nunca foram que o nome das ditas não me ficava e acabava por lhes chamar onomapoteias. Vi-me obrigada oferecer-lhes amêndoas na Páscoa, despesa que não me abriu o apetite para futuros convites às cujas.
Nunca foram, nem hão-de ir. Ponto assente.
Sem onomatopeias “rajada de metralhadora”, súbita e sonora, é o que melhor pode descrever o que me “atingiu” a caminho do trabalho. Antes atingir, que tocar, que distância de permeio agradece-se sempre nestas circunstâncias.
Deve ser bom ser velho. Deixar a vergonha pendurada em casa e sair para a rua sem inibições em largar uma bufazita. Ou duas. Ou uma rajada delas. Sem piscar.
7 Comments:
LOOOLLLLOOLLLLLOOLLLL, é o que consigo dizer!!!!!
Fechar a boca, não respirar, andar o mais rapidamente possivel e desculpar o velhote, é da idade...
Porque ultrapassar e ripostar é capaz de não resultar, pois provavelmente o olfacto também envelheceu!
Meu Deus!!!
O estúpido é que, se acontecesse comigo (no sentido de espectadora, claro está), seria provável que fosse eu a sentir a vergonha e não o descarado do velho...
LOLOLOLOLOL Demais!
Mas a verdade é que muitos dos nossos velhinhos não se preocupam minimamente com esse tipo de coisas... nem que seja numa clínica cheia de gente, não é amor???;)
eu sou do clube da bailaroska... eu é que ficaria a morrer de vergonha, e sem razão!
Podes crer!! Tadinha, tem 86 anos e foi atropelada, eu desculpo-a!!!! ;)
Mais vale libertar que conter.. não é o que diz o Shrek?
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