A vida levou-me pelo caminho de muitos.
O caminho nem era mau, à excepção das curvas de uma IC cheia de acne.
Mas a boleia era relezinha e de sua graça “Expresso”.
Muito frio, muito calor, muito mofo, muita gente suada, muitas lêndeas, piolhos e caspa passadas por aqueles encostos.
Tanta vontade de fazer chichi sem paragem à vista.
Um ou outro vomitado alheio ocasional corredor abaixo.
Euros e euros gastos, com os fundos dos bolsos gratos ao cartão jovem pelos que por lá ficaram.
Viagem sim, viagem sim dormitar com o corpo às sacudidelas até acertar uma cabeçada no vidro da janela e dar então pela baba no canto da boca.
E apesar dos pesares o que eu corri para não o perder.
A cada fim-de-semana nova partida de e chegada a Coimbra.
A cada fim-de-semana menos e menos paciência.
Mas a vida, que não é de despropósitos, seja qual for o meio de transporte, tinha um fito.
Trazer um dia a minha senda a este blog. E assim…
Cheira mal e sabe pior.
Tem crime, mistério e acção.
Aqui começa a Crónica do Expresso...
2 Comments:
Boa!!!
Uma rúbrica de sucesso, com certeza!
(Mas escandalizaste-me com as lêndeas...)
Que saudades de andar de camioneta ;S LOOL
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