Se não usas, enferruja. Ou cria bolor.
É por estas e por outras, porque tanto ferrugem como bolor arrepiam a vista e não são amigos de se pôr a lés com bons modos, que entendo por bem não deixar à boa vida as milhentas coisas e loisas que se entrincheiram a cada canto. Ultimamente venho vigorosamente mantendo à larga os sintomas de desuso do meu mata-moscas.
Dizem que por 100 metros quadrados de terra fértil há o mesmo número de insectos que de pessoas há no mundo. As moscas podem até ser uma etnia minoritária, mas são das mais “notáveis”.
A tanta notoriedade respondo eu, pouco mosca-morta, com o zurzir do meu mata-moscas, por estes dias marcado pelo genocídio das recém saídas do ovo, que acham prazenteiro admirar a paisagem da borda do meu copo, provar a comida do meu prato, pousar no meu nariz enquanto durmo a sesta, enfim, ficar com o proveito das “afamadas” melgas.
Vou cumprindo a minha parte no extermínio, poupando algumas às tristes cenas a que se prestam, atracadas a um espelhos, convencidas de que estão no bem-bom...
E vou preservando o meu mata-moscas do bafio.
6 Comments:
LOOOOL
como tu consgues ser tao poetica a falar de um mata-moscas!!! isso é um dom!!:D
Este comentário foi removido pelo autor.
Além do mais, enquanto agitas o dito cujo, fazes exercício aos bracinhos!
Bj e boas matanças
O raio das bichas são mesmo chatas.... picam, comicham-nos os nariz.... e irritam!!! Força com o mata-moscas, é até partir!
nininha, tens no meu blog um desafio para cumprir ;)
não uses é o dito instrumento quando a mosca estiver no teu prato;)
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