Tenho uma queda para o ridículo que só vista.
Pior, só vivida.
Não me sobejam dúvidas que daqui a alguns anos, a não muitos trágicos sucessos daqui, terei de me converter ao nomadismo, contanto de não encarar os que vivem a vidinha sem receio de tropeçar no próximo passo, mas que salivam, por já conhecerem a peça, pelo certo tropeço no meu.
De tropeços falo hoje precisamente. E sei, por não ser parca em experiência, que não há tropeço sem espalho.
Já tropecei em casa própria e casa alheia, em público e em privado, com e sem sequelas.
No caso do espalho que agora desabafo tropecei no meio da rua, enquanto descia umas escadas.
Não se pode dizer que seja uma estreia, porque já no secundário tinha conseguido a proeza à saída da escola.
Os anos passaram, mas não me tornaram menos desastrada. Os saltos altos, as solas lisas e as escadas carcomidas também não ajudaram.
E mais uma vez lá fui eu por ali abaixo.
Felizmente os degraus que me esperavam até ao chão eram só 3. Felizmente não arrastei a companhia comigo. Felizmente a esplanada estava quase vazia.
Fui poupada de espectadores, fortuna com que a sorte não me agraciara no secundário, mas não de mazelas... joelho e canela esfolados, mão e pé torcidos e auto-estima de rastos. Não há como acabar de gatas para nos pôr no nosso lugar... a coxear.
Alguém tenha a caridade de editar a minha vida. Já não é filme, são apanhados.
4 Comments:
e a parte importante da coisa: como está a mãozinha e o pézinho? espero que tenha sido a mão direita!
ah, e seu estivesse por perto, não caías. tenho a tend~encia a agarrar quem tropeça ao meu lado, acho que o paulo devia ter umas aulinhas comigo - uma vez evitei que a minha avó se estatelasse porque a agarrei... pelo cós da saia!!! :P
beijinho e até sexta ;)
Tadinha...andas a beijar o chão por onde passas e tudo...LOOL
Eu tenho a caridade de te tratar as mazelas...
E dei-te um sinal que deveria ter servido de aviso:"vais de saltos altos hoje!" Quem te avisa tua mana é!
Não te queixes.. eu não preciso de saltos altos. Eu não preciso de escadas. Eu não preciso de piso molhado.
Eu faço a festa mesmo a direito e depois fico estatelada no chão a rir-me feita parva durante uns dois minutos.
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