Bolha

Porque a minha história não podia ficar sem pontuação...

quarta-feira, junho 25, 2008

Já cheira e sabe a Verão.
St. António e S. João não vieram foliar para estes lados, mas estes lados nem por isso deixam de foliar com sardinhas.
Já se vê e se sente o Verão.
Corpo a mais por aí ao léu. Suadinho.
Mas ainda não se ouve o Verão. Isso é mais lá pró fim de Agosto.

http://www.youtube.com/watch?v=UigKZt7FtoQ
http://www.youtube.com/watch?v=Lcf_k78z6Gs

Sim, eu sou toda a favor do bailarico e, não é para me gabar, bem jeitosa no ofício.


quinta-feira, junho 19, 2008

Uma pessoa não deve gabar-se do que não tem, nem chorar-se do tem.
E uma pessoa deve respeitar os provérbios, pelo sim pelo não, não vá o provérbio dar-nos na cabeça e fazer dói-dói, aproveitando o ensejo para nos esfregar na cara um belo "eu bem te tinha avisado".

Ora pois, a modos que...
... nunca, jamais, em tempo algum me gabarei eu de andar nos mesmos preparos em casa que os artistas das novelas, ou de dar o mesmo preparo à minha alegre casinha, que dão às casaronas das novelas. Trata-se de uma impossibilidade, ainda que não física, pelo menos logística. Na minha casa vive-se e vive-se à vontade. O que implica que geralmente andem tudo e todos de pantanas.
Arrumar não pode ser todos os dias, que cansa, e o primeiro que faço quando chego ao meu lar doce lar é descalçar-me e, não poucas vezes, enfiar o pijamita, às vezes pró coçado e folclórico.
Aquela gente e aquelas casas são artificiais, de certezinha! Nem sequer têm WC! E ainda que de quando em muito tomem banho, chichi ninguém faz. E de tal coisa muito menos me gabarei eu...

... não posso chorar-me da falta de cerejas (fruta pouco apropriada para artista e casa de novela...). Se de alguma coisa me posso chorar é do excesso delas. Não que o meu estômago não dê conta das ditas (que este ano estão de trincar e salivar por mais), o resto do corpo é que não acompanha. Comê-las é giro, sim senhor. Apanhá-las já não tem tanta piada. Fruta ordinária esta que, penduradas numa escada a 4 metros de altura, apanhamos, comemos, comemos e continuamos a apanhar e não à forma de acabar. É desesperante, salvo para os passarinhos que lucram com a nossa impaciência. Enfim, chega de me chorar de tarefas agrícolas, que se não qualquer dia tenho por aí o Alberto Caeiro a deixar-me comentários insultuosos, o sacana preguiçoso.

Nem gabar, nem chorar a vidinha. O melhor é mesmo ficar caladinha.

sexta-feira, junho 13, 2008

Rir é o melhor remédio.
Tonifica os músculos e a alma, é bom para a fotografia e para a companhia.
Rir exige treino e exige prática.
Pode ser um hábito, uma forma de encarar os outros e as coisas.
Rir cá dentro e lá fora, de dentro para fora.

Há por aí muito boa gente que usa o gesto e se esquece de rir.
Quase como um reflexo. Uma máscara, uma desculpa, um fim-de-conversa, um pretexto.
Um rir que já não é riso, é esgar. Um esgar que não nasce. Põe-se. Que não cura. Esconde.
Porque esgar é mezinha.

Rir a sério esse sim é o melhor remédio.

quarta-feira, junho 11, 2008

Não há como um jogo da selecção para nos vermos sós na cidade e dar de caras com uns poucos, que em tempo de intervalo correm para o próximo destino televisivo.
Não há como uma vitória da selecção para pôr os carros às voltinhas às rotundas que não faltam e fazer esquecer a greve dos camionistas… Até que a luz da reserva acenda.

quarta-feira, junho 04, 2008

Eu fui.
E já voltei.
Demorei 3 dias a recompor-me, o justo para chegar a horas do meu aniversário.
Os meus músculos não estavam preparados para um espectáculo daqueles.
O meu dorido estado não era par para um dia destes.
Mas o espectáculo e o dorido já lá vão.
Sobrou o dia de hoje. Um dia de sorriso estampado.
Culpa não dos destaques, mas dos detalhes.
E porque apesar de todos os “apesares” não há quem ou o que mo roube. Sobretudo se ao meu pequeno almoço tiver uma bagete com 28 velas espetadas.