Um mês e a contar (e nós contamos, não é senhora D. Bailaroska?)
E à medida que conto também me pergunto... o que vou oferecer este ano? O que vou receber este ano? E sobretudo, até quando?
Não sou propriamente uma cachopita. Nem a inconsciência, nem a criancice, nem a pele bem conservada conseguem desmentir o meu B.I.
Pelo que não deixa de ser pertinente perguntar-me: até quando vou continuar a receber prendas?
Quanto a pais e irmãos a questão não se coloca. O que não tem remédio remediado está. É continuar ad infinitum a abrir os cordões à bolsa por esta data.
Aos avozinhos também não adianta esfervilhar. Se não queriam, explicassem aos filhotes os benefícios do controlo de natalidade. Acresce que já não têm de poupar para a reforma.
Agora os tios e os primos?
Há quem diga que devem sacrificar-se até ao casamento. Mas os casamentos, se os houver, são cada vez mais tarde. E depois? É discriminado o sobrinho/primo casado? As prendas de Natal que já não chegarão serão amortização pelos gastos com o casório?
Não é critério que me sirva. Têm de continuar a mimar a parentela e a estimular a economia. Não podem frustar as legítimas expectativas de uns e outros. Se estou mal habituada, não é sobre mim que pesa a criação do hábito.
As tradições devem ser preservadas. Tios devem contribuir para a manutenção da tradição até ao bater das botas. Digo eu... (que gosto de ter a família toda a rasgar papel de embrulho e a deixar o chão forradinho até ao dia seguinte)
E tu?
4 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
Eu acho justo receber sempre prendas, até porque temos de tentar esquecer o peso dos anos que vão passando a passos largos por nós....
E eu? Eu sou igual a ti. Não só na contagem decrescente mas também na problematização desse assunto. Não é q eu já me questionei várias vezes sobre isto??
Bom... de mim levam sobrinhos, cara.metade e pais de certeza. O resto fica para quando ganhar o Euro.Milhões. =oP
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