Imaginemos duas situações distintas (imaginando como quem vê, porque a “a falar a verdade” não foi imaginação, foi mesmo):
1ª Situação
Uma tal Taralhoca vai na sua vidinha, cheia de larica, a caminho do seu suculento lar, quando sente algo a cair. Cai leve, levemente, cai por cima de mim. Não é chuva, não é gente, que o sol brilha e a gente não cai assim... Também não era caca de pássaro, seus alarmistas! Mas lá que era porcaria era. A porcaria varrida de uma varanda para fora, por uma estuporada vizinha. A Taralhoca atónita começa a barafustar entre dentes, não fosse o esterco flutuante, quiçá contendo até a tal caca de pássaro já desfeita, entrar boca adentro sem pedir licença. A javarda da vizinha ouve o esbravejar da furibunda Taralhoca e grita: “Desculpe, não vi!”. Oh sua badalhoca, as desculpas não se pedem, evitam-se com uma pá e uma caixote do lixo!!!!
!!!!!! Ai o caraças!!!!!!
2ª Situação
Uma tal Taralhoca (a bem dizer a mesma), está descansadinha na sua vidinha, já de bandulho consolado, no seu barulhento lar, quando ouve algo soar. Soa pouco leve, levemente, como quem grita por mim. Não é chuva, mas é gente e é a campainha que berra assim. Era uma vizinha que tocava insistentemente a campainha que eu insistia em não ouvir graças ao regulador de volume do meu rádio, que resolvera abancar no máximo. Quando abri a porta a vizinha diz: “Oh Taralhoca, desculpe estar a incomodar e obrigá-la a baixar a música, mas vinha pagar o condomínio...” em lugar de me repreender por estar a atroar a vizinhança.
Uma tal Taralhoca (a bem dizer a mesma), está descansadinha na sua vidinha, já de bandulho consolado, no seu barulhento lar, quando ouve algo soar. Soa pouco leve, levemente, como quem grita por mim. Não é chuva, mas é gente e é a campainha que berra assim. Era uma vizinha que tocava insistentemente a campainha que eu insistia em não ouvir graças ao regulador de volume do meu rádio, que resolvera abancar no máximo. Quando abri a porta a vizinha diz: “Oh Taralhoca, desculpe estar a incomodar e obrigá-la a baixar a música, mas vinha pagar o condomínio...” em lugar de me repreender por estar a atroar a vizinhança.
(… Ai o caraças… )