Bolha

Porque a minha história não podia ficar sem pontuação...

quarta-feira, março 25, 2009

Conforto. Preciso de conforto.
De almofadas para as costas.
De pequenos gestos para a vida.
Pequenos nadas, que roubam um sorriso sem eu lhe dê pela falta.
Pequenos nadas, que quando deixam de poder contar-se pelos dedos se somam num "para sempre".
Como se de pequeno nada em pequeno nada, por entre sorrisos distraídos, se pusesse o fim mais longe.



Um pequeno gesto? Cá em casa quem fica vai à janela acenar a quem sai. Quem sai retribui a quem fica. E é um pequeno gesto tão arreigado que já não é a primeira vez que dou por mim a acenar para a janela vazia de uma casa onde não ficou ninguém. Não tenho outro retorno que não seja o meu próprio riso de Taralhoca.

Esta semana o aceno à janela foi interditado à mãe de família. Em nome da reputação do pai de família. Porque a 1ª foi operada e ficou com um olho à belenenses com que o 2º não quer arcar.

Quem diria que aquela menina janota de 5 anos, acabadinha de chegar de África para a aldeia, que em representação da região foi dar dois beijos ao Sr. Presidente Américo Tomás, passaria um dia por uma enfermaria que em lugar de maxilo-facial mais parecia de vítimas de violência doméstica.


Bem esta semana não há pequeno gesto para ninguém. Para meu grande desconforto.

3 Comments:

At 26 março, 2009 11:33, Blogger bailaroska said...

Já faz lembrar aquele marido q qd a mulher começava a cantar ía para a varanda para q os vizinhos n o acusassem de maus tratos...

Não sabia que a tua mãe tinha travado conhecimento com tão altas personalidades! São quase da realeza, é o q é!!

 
At 26 março, 2009 13:08, Blogger Cisne branco said...

Realmente, muito chique essa mãe!!! Só espero que corra tudo bem...Beijocas

 
At 26 março, 2009 22:33, Blogger paula said...

beijinho à mãe, espero que esteja menos esverdeada :P

e beijinho à mana, estou quase como nova :P

e beijinho para ti, porque sim :D

 

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