Não há ninguém que consiga esquivar-se à dúvida.
Essa insidiosa hesitação que aparece sempre peculiarmente maquilhada de ponto de interrogação.
Pulamos tão apressadamente de incerteza em incerteza que nem damos pelas certezas, que as decisões são engolidas por um novo maralhal de indecisões impacientes por resposta, quais crianças na idade dos porquês.
Deveria reservar as minhas interrogações para o que vale um chavelho e não andar por aí a esbanjar como se as respostas fossem acabar. Mas suponho que vim ao mundo sem o livro de instruções para as perguntas banais.
Yogurte cremoso ou de pedaços?
Ajudo a minha veemente progenitora a terminar o jantar ou continuo a escrever as minhas patacoadas?
Como o chocolate todo ou guardo um bocadinho para a minha irmã? (...a bem escrever, isto não é uma dúvida... como e prontos!)
Passo por uma cara conhecida: cumprimento ou não?
A minha vizinha já respondeu a esta por mim. Plantada na sua varanda, fala sempre comigo apesar de eu insistir em trocá-la, sem pudor, pelo pavimento. Abençoada vizinha. Para cumprimentar não apetece, mas tira-me sempre uma dúvida das costas.
4 Comments:
Outra dúvida, fácil fácil de solucionar: vou ao jantar de dia 5 e revejo os meus queridos amigos, divertindo-me à brava, ou falto e sou sujeita a terríveis sevícias, inflingidas pela bailaroska e seus comparsas?
Se não fosse a dúvida, a nossa vida seria uma linha recta e monótona. As dúvidas que temos e as escolhas que fazemos transformam-na numa intrigante, por vezes desesperante, mas também magnífica árvore de escolhas em que cada ramo leva a uma flor única...
Este é o meu ponto de vista OPTIMISTA;)
E assim as dúvidas se dissipam.
Sevícias canceladas; diversão à vista!
Beijos, minha... duvidosa!
Os meus chocolates respondem-te sempre, SIM COME-ME!!! Mas por vezes tens de ouvir uma resposta minha que preferirias não obter, TU NÃO COMESTE OS MEUS CHOCOLATES TODOS POIS NÃO!!!!!!!
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