Bolha

Porque a minha história não podia ficar sem pontuação...

sexta-feira, setembro 30, 2005

O Primeiro já está!



A minha gata (apesar de ser uma desnaturada que já votou o meu blog ao esquecimento...) merece mesmo um sorriso destes!!!!

Por ser uma tola.

Por se preocupar demais.

Por dar sempre a volta aos professores.

E porque já só falta mesmo uma!!!

Bj gd gd

Aproveito para deixar um recado à bailaroska: DÁ NOTÍCIAS!!!!

Abençoada ou maldita?

Abençoada ou maldita... Greve!
O alívio de não ter de fazer os julgamentos agora.
A preocupação de ter apenas ficado adiado o problema.
O dilema...

E sem a emoção dos julgamentos tenho tempo para me debruçar sobre a minha actual estagnação. Falta-me um rumo, uma certeza, apesar de gostar de uma dose de imprevisto na vida.
Ainda assim fico com remorsos sempre que penso que todos estão a ir mais além...
Será que me conformei?
Será que fiquei cansada?
Será que simplesmente não quero?

Não sei.
E vou afogando a dúvida em sites educativos :www.vitominas.com
PF visitem ....

sexta-feira, setembro 23, 2005

Fins de semana prolongados

Extrema e ridiculamente prolongados.
Um exercício que recomendo vivamente!
Sobretudo se puderem incluir na agenda o maior acontecimento do mundo mundial e arredores até ao infinito: o reencontro do desfalcadíssimo Grupo Alternativo,SA. Naturalmente cheio de cãs, reumático, flatulência e outras maleitas de semelhante natureza...
Achaques insignificantes se comparados com aqueles que atormentavam os faltistas (reuniões familiares, exames ...) - também eles russos, corcundas e com gases...
Males do corpo à parte sobrou-nos a senilidade.
E desta fizemos bom uso!!!! (desta, das carteiras e das pernas)
Sobretudo graças à ausência de homens e das inconveniências, barbaridades e fraquezas de que não escapam.
Just Girls. Um fds de novidades, confissões, de intimidade relembrada, de saudade quase ... matada.
5ª Pelotão de serviço: esquadrão G (eu, heidi, bailaroska, pat e piquena).
Nome da missão: Tripla (comer, falar e dançar)
Despertaram-me 2 vezes do meu sono de beleza no expresso da beira interior para me requisitarem como boleia (particamente a minha únicas serventia). Ganhou a bailaroska. Fomos reunir-nos à frustrada heidi (a outra competidora pela minha companhia como pendura) à pastelaria do costume, para comer o do costume. Primamos sempre pela originalidade.
A troupe de serviço reuniu-se na meu antigo quarto (de que já me despedi definitivamente) e invadimos o Itália. O restaurante, precisamente!
O jantar (à beira do mondego, com arrumadores e carne supostamente verde à mistura) estava de comer e assaltar a cozinha.
A conversa ...é segredo (cavalos, anões e mulheres nuas é demais para um blog tão decente e sério)
Fomos para o Irish, o peneda deu-nos uma tampa sem o saber e a pat (e o sotaque já voltou) armou uma barraca por causa dos preços.
Foi a tiritar que fomos para o DD, mas tivemos tempo demais para aquecer com 3horinhas de música "de meter para a veia".
A heidi e a pat tinham desertado e nós, as "semper fides", ficámos entregues à bicharada. Em forma de homem, mas bicharada. Nada discreta, diga-se... Só homens por todo o lado, uns mais afoitos que outros, quase todos bêbados... Famigerado, onde andas tu quando fazes falta?
O conceito de raparigas (caquéticas ou não) a dançar porque gostam e não para o engate deve ser difícil de assimilar...
Mas foi isso que fizemos, não parámos de dançar (e tivemos recompensa ao final da noite) porque gostamos e não temos culpa de ser uma visão divina através da lente do néctar dos deuses. Entre mortos e feridos de desgosto por um não rotundo salvámo-nos nós.
Um outro dia, 3 contrincantes (eu, heidi e bailaroska), a mesma missão: deleite do corpo e do espírito (definitivamente a minha vocação). Plano de ataque:levantar mt tarde, almoçar no mac, fazere compras, lanchar gomas, ir ao cinema, jantar no Eurotrópico e voltar a insistir na noite. Plano cumprido com sucesso! Não absoluto porque o famigerado resolveu aparecer, não para resolver o nosso problema de atracção de cromos a horas tardias, mas para nos obrigar a um momento de reflexão, a uma conversa moderadamente inteligente num dia de tão esplendorosa futilidade.
De qualquer forma acho que conseguimos dar uma voltinha a quase todos os pecados capitais.
Pecados prontamente anulados graças à minha preciosa influência. Salvei as meninas do fogo do inferno porque as persua..coagi a irmos até aos serviços de histocompatibilidade dos HUC para nos tornar-mos dadoras de medula óssea. O que um bocadinho de medula pode fazer pela salvação da nossa alma... e a histeria que a "avanlach" de 3 dadoras pode causar num serviço hospitalar. Caíam enfermeiras e médicos de todos os lados, afortunadamente só 3 com agulhas nas mãos.
Saímos dali uma caneta e uma T-shit mais ricas e com a porta para o demo mais longe.
Comemos um drácula pelas 3 e fomos recordar o Requinte. Algumas horas de conversa e o fiapo de sanidade que nos restava foi-se com o fumo do tabaco...
Resolvemos ir tirar fotos provocantes e o pobre pagero teve de nos aturar...
Quanto ao DD, muito mais calmo...
As cãs, o reumático, e os gases não passaram desapercebidos... Sobretudo quando o termo de comparação era uma menina dos morangos com açucar.
Feias, velhas, mas felizes descansámos uma vez mais estes ossos acabados...
E prontos, este é o relato de um fds prolongado...
Mais do que devia (que o diga a minha balança).
Sempre curto (que o digam as saudades que já tenho)
Beijoca para os presentes e os ausentes

terça-feira, setembro 13, 2005

Recordações


Hoje sonhei com o meu avô.
Não foi um sonho, foi uma lembrança adormecida que acordou a horas menos próprias...
Quando eu e os meus primos eramos pequenos o meu avô tinha uma carroça. Velha. Gasta. Mas que sempre carregou connosco.
Tinha também um burro, o "Russo", que tinha o tamanho de um cavalo e a meiguice de um cão. Que carregava connosco como ninguém.
A minha carroça favorita. O meu burro favorito.
Os únicos que conheci. Inesquecíveis.
Hoje lembrei sonhando um episódio que se passou teria eu uns 7 ou 8 anos.
Regressávamos de carroça de uma propriedade qq, por um caminho qq.
O meu pai seguia de um lado do Russo, o meu avô do outro.
Eu, o meu primo e a minha irmã estavamos confortavelmente instalados em cima de uma carrada de mato que transbordava da carroça.
O mais perto do céu que o nosso meio metro nos permitia.
O Russo adorava correr e o meu avô fazia-lhe a vontade.
Foi à custa da vontade do Russo que o meu avô, que tinha uma barriga imponente e o sorriso mais plácido do mundo, ficou para trás...
O meu pai não resistiu muito mais.
Largos minutos de cavalgada, trepidante, sem rédeas.
O Russo sabia sempre o caminho de casa.
A memória mais vivida que tenho do meu avô é a daquele adeus. De nos virarmos os 3 para trás quando a carroça começava a acelerar e ficarmos a acenar enqt a caruma nos picava o corpo. Ía ficando cada vez mais longe o andar calmo, o sorriso bom.
Um sonho para me lembrar das saudades que tenho do meu avô.
O único que conheci.
O que já me disse adeus há tantos anos...

segunda-feira, setembro 12, 2005

Outro

Nada melhor depois de um dia perfeito que outro dia perfeito...
Passei no exame da ordem e dispensei de oral. Uma autêntica impossibilidade lógica, um verdadeiro paradoxo.
Estava piamente convencida de que não havia a mínima hipótese de passar. Tinha assassinado brutalmente toda a esperança de um 10 à custa de muito pessimismo e humilhação antecipada - de tal forma que já não me restava angústia, só espera e resignação.
Agora todas as minhas expectativas foram goradas.
Não há respeito ... graças a Deus!!!!!!!
Depois de ter pago os impostos (155€) onde é que ía arranjar dinheiro para repetir o exame? O paitrocínio vai só até ao limite da minha estupidez e não lhe admito maiores leviandades. Assim, tanto eu como a carteira dos pais ficamos bem mais aliviados.
Todo o mal fosse o vil metal. O meu ego é que já não aguentava mais desilusões (para além dos mesquinhos fracassos diários).
Minto. Aguentava sim, após um dia de assimilação (que neste caso já estava feita há semanas).
Mas, pelo sim pelo não, foi preferível não ter tido de me submeter ao teste...
Acordei tarde e tinha 12 chamadas não atendidas da minha Heidi. Ainda não me tinha livrado das remelas e já estava ela de novo ao ataque!!! (persistente o raio da miúda!). E foi remelosa e tudo que andei aos gritos pela sala ao saber da nota. Gritaria que ía levando o meu mandarim à loucura e que fez o meu pai sair disparado do wc crente de que eu me tinha espatifado contra um móvel e partido um osso qualquer.
Informo que tanto o mandarim como o meu pai já recuperaram do choque. O último teve a feliz ideia de sair para me comprar uma rosa logo nesse momento, enquanto eu estava distraida a dar um abraço assassino (ensinamentos do mestre) à outra progenitora.
A minha heidi também teve 14. O último empurrãozinho para o êxtase total. Um beijo enorme para ela, do tamanho do orgulho que sinto nela. Nela e nos outros 2 meninos, Pat e famigerado, que nem feleicitei como devia corroída que estava pela inveja...
Neste momento estou no escritório a gozar do meu dia de glória. Já levei o patrono e a secretária a lanchar fora e deleito-me com a minha magnificiência :))))))))))))))))))))))). Coisa que não é de surpreender depois de tts telefonemas e msgs de parabéns!
Amanhã será outro dia e voltarei aos desgostos.
Mas hoje quase que consigo acreditar que tudo vai finalmente correr bem...
Lindo dia o de hoje, não?

Dia perfeito


Não há como um dia perfeito...
Um dia em que poderíamos, sei lá, adoptar um hipopótamo sem nos preocuparmos com o que lhe daríamos ao jantar...
E qualquer dia perfeito começa com uma manhã na cama...
E acaba com uma noite longa...
E entre ambas uma boa companhia...
Foi assim a minha 6ª feira.
Levantar bem tarde, passar a tarde com o meu rapaz, acabar com os Gift às 2 da manhã.
Se a isto juntarmos uns lençois de flanela, um monte de beijos e uma entrada gratuita temos o dia perfeito .

Às vezes era mesmo fácil adoptar um hipopótamo...

quarta-feira, setembro 07, 2005

Voltei



Eu sei que devia ter vergonha. Que o meu poder paternal sobre este blog deveria ser exterminado por abandono...
Mas enquanto nenhum juiz se apercebe da minha negligência vou explorando o meu "filhote"...
Acabaram-se as férias. Infelizmente.
Duas vezes infelizmente. Infelizmente ao quadrado. Infelizmente até ao infinito... (às vezes sabe bem voltar à escola primária)
Não digo isto porque tenha ficado viciada em andar pelos cabeços (sim, são montes) com postes de cimento a tiracolo (sim, às costas) para marcar courelas (sim, propriedades - acho que me devia dedicar à tradução simultânea...), ainda que os meus bícepes tenham daí retirado os seus benefícios ( tornei-me a verdadeira arnolda scharzsnneger da província!!!).
Também não digo isto porque fiquei "agarrada" ao pó da ferrugem que andei a levantar enquanto recuperava as velharias que herdámos (caldeirões, ferramentas, ferraduras de bois...), se bem que suspeito que o mesmo possa ter tido a sua influência...
E muito menos digo isto por ter ouvido da minha estimada avozinha "vais assim para a rua - toda nua, os teus pais dão-te dinheiro para comprares essa roupa, deus castiga" e afins, sendo certo que por esta hora a minha alma pecaminosa e a minha roupinha pornográfica (rota, no caso do meu primo, que tb enveredou pelo caminho da perdição) já foram ambas encomendadas ao Criador.
Digo isto - finalmente - porque entre idas à praia fluvial, jantaradas, noites de crepes com chocolate e bailaricos a minha auto-estima aumentou...
E não há poste, ferrugem ou crítica que possa mudar esse simples facto.
Mais não digo!