“A sala estava deserta, muito ao jeito da nossa falta de decoro, e entre nós e a nossa fome apenas as entradas. Entradas que levaram sumiço no espaço de uma gargalhada.
E gargalhas foram muitas, mérito maior da claque do Marítimo, mas as entrada eram poucas para tanta galhofa gulosa e não houve trautear com os dedos na mesa que a escondesse quando chegou a 2ª rodada de manteigas e pão torrado.”
O meu diário transborda de momentos aparentemente banais.
Mas a banalidade não está nos momentos, está nos olhos de quem lê.
Vivemos para as grandes coisas, mas é com as pequenas que sobrevivemos a cada dia com um sorriso.
São as pequenas coisas que deixam memória, são os momentos banais que deixam saudade.
4 Comments:
As tuas memórias não são feitas de momentos banais. Pelo que se lê por aqui são feitas de refeições.
não, não, rita, são feitas de muitas gargalhadas, dos pacotes de manteiga que a taralhoca tratou de exterminar e das batatas fritas roubadas por mim do prato dela =)
Galo ou Galinha?`
É verdade, no outro dia num passeio pelo campo fiquei a conhecer um jogo que antigamente fazia as delicias dos garotos...
Joga-se utilizando as papoilas antes de florirem, abrindo-se o botão. Se o interior ficar direito é galo, se abrir para os lados é galinha... para mais informações marquem um passeio pelo campo comigo :)
São momentos banais como esses que me fazem sorrir perante este teu pequeno post...
Não queres colocar mais passagens do teu diário?
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